sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Discussão sobre o texto "Relatório de estágio como gênero discursivo (...)"

Car@s coleg@s,
Esse semestre foi extremamente diferente em termos de estágio para todos nós. Mas eu acho que agora (antes tarde que nunca) que nós vimos que existe uma bibliografia muito legal acerca do estágio supervisionado, acho que temos que ter consciência de que o estágio é muito mais sério do que nós imaginávamos.
Estamos lidando com a nossa profissão, seja em escolas, seja em cursinhos, seja em universidade... em qualquer lugar.
É difícil, pois tratamos com pessoas! E nunca foi fácil lidar com pessoas (se a gente consegue brigar com família - que é amor incondicional, imagina com alunos de uma vez por semana!).
No texto que eu e a Soft apresentamos, os autores apontam quão decepcionante é um relatório de estágio supervisionado na Universidade Federal de Tocantins (UFT), pois os alunos se preocupam em, nos casos de estágio I e II, mostrar as atividades que os professores regentes realizaram em sala de aula, sem repensar a prática de ensino. Esse fato torna os relatórios meras cópias de xerox. É complicado basear a nossa formação na formação de outras pessoas. Devemos tentar, ao menos, ter a nossa própria opinião.
E que bom que existe engajamento por parte da professora, nesse aspecto!
Quanto aos estágios III e IV que são estágios de regência, os autores sequer comentam qual é o período ideal da realização dessa etapa, portanto, chegamos a conclusão de que esses estágios podem ocorrer simultaneamente lá também. Bom? Ruim? Só quem passou por isso sabe como foi.. "morar" na escola, fazer de tudo um pouco, nem sempre exercer a função que gostaria... É o preço que se paga pelas suas decisões. Mas enfim, voltando ao texto, os autores mencionam que os alunos deveriam iniciar o estágio de acordo com o ano letivo dos alunos e não de acordo com o calendário da universidade.
De que maneira podemos driblar a autorização que a universidade só libera no início das nossas aulas, no caso do estágio I?
Ou ainda, como que os nossos relatórios vão ser divinos, maravilhosos, se por culpa da burocracia de contratação de novos professores, parte das nossas aulas foram ministradas sem orientação nesse semestre? A cada dois anos esse fato se repete? É assim sempre? Porque que não mudam, se a gente que acaba ficando no aperto? E sem a orientação ideal para as nossas aventuras em sala de aula?
A quem deveremos recorrer em caso de alunos agitados? Ao reitor?
E em relação a UFT, os autores dizem que o estágio I é observação, estágio II é elaboração de projeto de estágio (q enão deve ser relacionado diretamente com o TFG, no caso de lá.. a gente SIM!), estágio III é regência em ensino fundamental e o IV é no ensino médio.
Talvez essa estrutura de dois anos de estágio seja ideal, talvez não.. mas o que saberemos nós se não tentarmos, ao menos?
Eu sinto que estamos em fase de construção de conhecimento acerca do estágio. Good Fellings!!
Eu estou aberta a qualquer tipo de discussão acerca dos estágios de vocês, porque eu acho fantástica cada experiência em sala de aula. Eu tenho um bando delas, poderia escrever um livro. Algumas boas, outras nem tanto.. outras nem tanto MESMO.
Para concluir, eu acho que sempre há o que se discutir e que nunca chegaremos a um senso comum e absoluto. Mas deveriamos pensar com carinho em tudo o que aparece na nossa frente pois estamos lidando com a nossa vida! E eu, pelo menos, tenho mania de levar a minha vida a sério.

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